Conscientização sobre a Prevenção do Suicídio

O Setembro Amarelo é uma campanha criada no Brasil em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

A campanha tem como lema principal “Falar é a melhor solução”. A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas formas, garantindo mais visibilidade à causa.

Por razões diferentes, muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio. Segundo dados da OMS publicados em junho de 2021 no relatório “Suicídio em todo o mundo em 2019”, o suicídio foi a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, sendo que os homens representam mais que o dobro do percentual de mulheres vítimas de suicídio a cada 100 mil mortes – 12,6% e 5,4%, respectivamente.

Ainda sob efeito da pandemia, e a pressão pela retomada de uma vida que já não existe mais, ansiedade e crises de pânico têm aumentado consideravelmente no último ano. Especialmente entre as mulheres.

A primeira dessas medidas que devemos colocar nossa atenção é a educação. Falar sobre esse tema, considerado tabu, compartilhar informações com responsabilidade para ajudar a quem precisa, de forma adequada e alinhada às recomendações de autoridades de saúde é fundamental para que o objetivo de prevenção ao suicídio seja eficaz.

Sob a ótica do Ayurveda, alguns tipos de Manasika vikara, doenças relacionadas aos desequilíbrios da mente, podem levar aos quadros de depressão, muito frequentemente associados aos casos de suicídio. São recomendadas 3 linhas gerais de tratamentos para pacientes que apresentem estes tipos de desequilíbrios:

🔹Daivavyapasraya Chikitsa – uso de mantras, rituais, gemas preciosas etc.;
🔹Yuktivyapasraya Chikitsa – uso de alimentos, medicamentos e rotinas de atividades sob a lógica de restabelecer o equilíbrio fisiológico de doshas, dhatus e malas;
🔹Satvavajaya Chikitsa – aconselhamento, atividades e práticas com foco no controle da mente em relação a desejos por objetos e ações que não são benéficos para a saúde.

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